Skinny Love

Skinny Love
“O amor não usa as pessoas e as joga fora. Ele é infinito e nos torna pessoas mais fortes, mesmo quando a pessoa que amamos já se foi. (Julieta Imortal - Stacey Jay)

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Relatos de uma apaixonada...



"Não sei como começar a escrever, as palavras estão fugindo de minha mente. É que toda vez que penso em você, não consigo expressar em verbos o que sinto. Não consigo te descrever, isso é estranho. No silêncio ao cair da noite, teu rosto vem em meus pensamentos. Teu cheiro está gravado em mim. Tua voz lateja em meus ouvidos, teus olhos... ah teus olhos! Não mais me sai da memória. Você me faz sentir perdida, você me faz sentir diferente. Não sei como traduzir o que eu sinto para a página do meu computador. Não sei como te descrever. Ainda to meia confusa a teu respeito. Aliás, sempre fico confusa em tudo relacionado a você. Uma vontade enorme de falar contigo, um medo maior ainda de ficar no vácuo. É, eu sei, é muita timidez da minha parte. Mas acho que não poderia ser diferente, na verdade nunca consegui demonstrar o que sinto. Já é de mim, já está em minha natureza. O jeito é ficar aqui, calada, te vendo, te observando todos os dias, em meio a tormento dos meus sentimentos."

~H.S 

terça-feira, 22 de outubro de 2013



Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013








A morte do ex-baixista da banda Charlie Brown Júnior, Champignon, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (9), vem repercutindo nas redes sociais. Pela manhã,uma mensagem foi publicada na fan page do Charlie Brown, no Facebook, lamentando a morte do músico. “A Família Charlie Brown Júnior comunica, com pesar, o falecimento do baixista Champignon, que participou de grande parte das formações da banda. Desde já agradecemos todas as manifestações de apoio dos fãs neste momento doloroso, e externamos nosso apoio à esposa, filha e todos os demais familiares.” Na noite de 8 de setembro de 2013, Champignon foi a um restaurante com sua esposa, grávida de cinco meses. Após retornarem para casa, por volta de 0h30min UTC-3, o músico foi para o quarto onde ficavam guardados seus instrumentos e supostamente cometeu suicídio com uma arma de fogo. Sua esposa, após ouvir o estampido, foi ao cômodo e encontrou o corpo do músico caído ao chão, com vestígios de um disparo na boca. Segundo depoimentos na delegacia que acompanha o caso, o músico e sua esposa teriam discutido, em virtude da informações de um caso extraconjugal de Cláudia (esposa do músico). . Ela entrou em estado de choque e vizinhos, ao ouvirem o barulho e os gritos vindos do 10º andar do prédio em que moravam, acionaram a Polícia. Uma equipe do SAMU ainda chegou a ser chamada ao local. O caso segue sendo investigado pela 89º Delegacia de Polícia local. Champignon tinha 35 anos e supostamente tirou a própria vida seis meses após Chorão — seu companheiro na banda Charlie Brown Jr.
#lutoo... descançee em paz chanpignon!







O músico Champignon do Charlie Brown Jr. foi encontrado morto em seu apartamento, no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo (SP), na madrugada desta segunda-feira (9), com um tiro de pistola 380. A polícia acredita que Luiz Carlos Leão Duarte Junior - nome completo do músico de 35 anos - cometeu suicídio.
A Polícia Científica apura o caso, que acontece cerca de seis meses depois da morte de Chorão, amigo de infância e parceiro com quem Champignon teve desentendimentos na banda Charlie Brown Jr. Por volta das 4h50, o Instituto Médico Legal (IML) retirou o corpo do edifício.
Natural de Santos (SP), ele foi o baixista da formação original do grupo Charlie Brown Jr., de grande sucesso na década de 90 e início dos anos 2000. Após desentendimentos do próprio Champignon e outros integrantes com o vocalista Chorão, sugundo o site www.bk2.com.br,  a banda teve a trajetória interrompida em 2005.
Na continuação da carreira, Champignon investiu em projetos paralelos e integrou as bandas Revolucionnarios e Nove Mil Anjos. Em 2011, retornou ao Charlie Brown Jr. e tocou com os antigos companheiros de trabalho até 6 de março de 2013, quando Chorão foi encontrado morto por conta de uma overdose em um apartamento em São Paulo. Após o incidente, Champignon se dedicou ao grupo A Banca, com o qual trabalhou até a morte.
Triste noticia para a familia CBJR  #LutoEterno

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

“Ô, menina, não desiste não. Você vai fazer sua história, vai sim. Você vai conhecer o cara que vai entender cada detalhe teu e vai te fazer se pegar sorrindo mesmo sem saber. Vai conhecer aquele cara que faz careta pro espelho quando escovam os dentes juntos, que canta a música de vocês quando toma banho, que te dá um beijo na testa quando vai trabalhar e que te busca na faculdade. Vai conhecer aquele cara que vai parar no meio da chuva, fechar o guarda-chuva e te beijar, que vai chegar com você nos braços em casa, rindo igual um idiota e que é um desastre na cozinha. Aquele cara que veste teus sutiãs e fica fazendo gracinha, que discute contigo e não vai lá falar nem ferrando. Vai conhecer aquele cara que te descabela, que tira teu fôlego e te deixa bamba. Que fica te fazendo ciúmes só porque você fica linda quando brava. Aquele cara que gosta do jeito que você fala, do jeito que anda e do jeito que faz as coisas. Aquele cara na medida certa. Aquele Cara, com maiúsculo mesmo. Ah, mas você também vai conhecer aquele cara que não te dá a mínima, aquele cara que te deu um fora, aquele cara que te traiu. Aquele cara que era carinhoso e depois te trocou, aquele outro sério e chato, aquele romântico e grudento. Aquele cara que as vezes te faz rir, mas quando faz chorar é pra uma noite inteira. Aquele cara que você sempre achou que ia dar certo, mas não deu. E todos esses caras vão servir só pra te ensinar e pra te ajudar a terminar sua história. Afinal, as coisas mais bonitas são as mais tristes, e as pessoas mais bonitas são as felizes. E nessa história — na sua história —, é você quem decide se termina triste, ou linda. Porque você é incrível, menina. Você é incrível.”
— Pedro Rocha. 







"Fiquei triste. Percebi que demorei tanto pra tomar meu café, que ele esfriou. Percebi também que o mesmo acontece com as pessoas ao meu redor, cansadas de esperar, quando as procuro, já foram embora. É sempre assim, sabe? Quero viver cercada de pessoas, mas preciso e encontro paz só em minha solidão. Quero ser o calor de alguém, mas se eu colocá-lo no meu coração, ele empedra. Sou egoísta, não sei dividir meu silêncio. Egocêntrica. Teimosa. Sei todos os meus defeitos e melhor, não os escondo. Sou de verdade. Apesar de me beliscar às vezes pra constar que sou de carne e osso porque costumo vestir minha armadura por tanto tempo que ela se tornou quase uma segunda pele. Não é fácil tirá-la e deixar minha ferida exposta. E estou aqui em carne viva escrevendo esse texto. Eu decidi que minha vida é dividida em meses, meus meses em dias, dos quais uma quinzena se refere aos bons acontecimentos e a outra, ao meu inferno astral.
É chegada a hora de trocar de pele, sair do casulo, abandonar a armadura. É chegada a hora de sorrir por fora e chorar por dentro. É a hora de dramatizar a existência e lamentar as partidas. É a hora de desocupar as gavetas, a casa e o coração. Mudar, inverter. Eu arrasto bem os móveis da casa, mas me sinto bombardeada por sentimentos estranhos quando tento remover pessoas, não dá. Sempre preferi ouvir “adeus” por não saber lidar com a consciência pesada no meio da noite, caso eu dissesse. Porque, claro, é mais fácil culpar os outros pela nossa infelicidade do que ser totalmente responsável por ela. Eu evito colocar ponto final porque no final, ele acaba virando reticências. E dar continuidade ao sofrimento é masoquismo demais. Viro dor, viro solidão, viro qualquer coisa que me isole do mundo externo e faz eu me recolher no meu mundinho interiorizado. E em mim, só em mim, eu encontro as explicações, razões e motivos.

Maldita quinzena que mais parece um século. Cansa viver, sobreviver, cansa ser humana. Então eu vou mudando minhas cores e me adaptando aos ambientes ou tentando ser invisível à eles. Me esforço pra ser boa, pra ser calma e continuar sendo eu. Reprimo minha mágoa na esperança de que ela suma, mas ainda falta alguns dias. A sensação azeda começa a passar, o amargo da vida tá querendo mudar o gosto e o soco no estômago não sufoca tanto quanto antes. Quando vi o nó na garganta já sumiu e eu estou aqui gritando minha felicidade. Essa sou eu. Vivo em ciclos, fases, fugindo em círculos. Fujo do medo de altura pulando de aviões. E continuo minha rotina mensal, quinzenal, sendo dor, alegria e me vestindo de sentimentos novos. Viver dá um trabalho do cão e ser nós mesmos, às vezes, dói demais."


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"E de repente nos vimos na cobertura de um prédio de 60 andares. 
 Estávamos em um lugar que não era muito claro, era a luz de velas, com uma garrafa de vinho antigo e como trilha sonora um jazz calmo. 
 Nada parecia mais certo do que nós estramos dançando, no silêncio de juras de um dito amor espontâneo. E parecia que o tempo passava rápido, ligeiro e avassalador. 
 Só me dou conta do tempo quando caíram as gotas de chuva que escorriam pela janela, a música parou, eu parei. 
 E eu olhava para ela como se nós estivéssemos mais vivência e conhecimento um do outro, e perguntei: " Você lembra de um sonho seu que você tinha uns anos atrás?" , ela olhou para baixo meio envergonhada de não saber do que se tratava. 
 Eu não respondi. Palavras as vezes não fazem justo ao que se pode acontecer. Eu soltei a mão dela e fui, sozinho, em direção as gotas de memórias que caiam de um céu escuro. Abri a porta e disse: " Vem". 
 Ela ainda com as bochechas rosadas olhava para baixo, me lembrando aquela garotinha meiga que conheci e que nunca deixou de ser, respondeu: "Não consigo ir sozinha". Não consigo ir sozinha, essas palavras ecoaram nos meus ouvidos durante uma fração longa de segundos. 
 Eu olhei pra ela, dei um sorriso roubado e fui em sua direção. Tomei sua mão como se fosse uma joia da monarquia, e a guiei em meu caminho misterioso. Ela saiu, e de repente o silêncio da noite, foi tomada pelo jazz novamente.
 E a chuva que caía em seu vestido roxo não interferia em nem uma vontade de querer tê-la ao redor de meus braços. Mas a dúvida ainda permanecia em sua cabeça, ela parecia não saber o que pensar. Para matar a majestosa questão, eu sussurro em seu ouvido: " Você lembra que você tinha um sonho infantil de beijar a pessoa que você ama na chuva?".
 Os olhos dela brilharam. Talvez não por tê-la beijado, mas por eu ter lembrado de um sonho infantil. Ou ter feito do sonho dela, o meu."

 

"Ela acordou com um sorriso nos lábios, não acreditava que aquilo tinha passado de um sonho. Passou a mão pela cama procurando por ele e não o encontrou e ali bateu uma  estranha sensação -será que foi mesmo um sonho? Ela chamou por seu nome e nada dele responder e seus olhos iam se enchendo de lágrimas, e coisas absurdas passaram por sua cabeça, que ele tinha conseguido o que queria e agora foi abandoná-la.
 Ela se levantou ainda com lágrimas nos olhos e viu em cima do criado mudo um pedaço de papel, que não estava ali na noite anterior e estava escrito. "Amor, desculpa por ter te deixar assim, depois te explico melhor ok? Mas saiba que a noite foi perfeita para e mim e espero que tenha sido o mesmo para você."
 Ela então sorriu e se achou a pessoa, mais idiota do mundo por sua insegurança e por sua extrema capacidade de sempre pensar no pior e se deu conta naquele momento, mais que nunca de quanto sentia por ele."

      


- E como dizia nosso querido Shakespeare  plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais...







segunda-feira, 15 de julho de 2013



"E eu fico aqui, procurando palavras que sejam capazes de expressar tudo o que tenho sentido.É difícil explicar o que está acontecendo na minha vida, na verdade as coisas estão meio estranhas, parece que muitas coisas pararam de fazer sentido para que outras coisas pudessem começar a fazer.Mesmo aprendendo a aceitar essas mudanças, continuo não gostando delas, sinto falta de muitas coisas, de muitas pessoas...
Já achei que nunca mais fosse voltar a sorrir, e isso acabou passando, então eu sei, que essas "coisas estranhas", essas mudanças, irão parar de me incomodar.Já achei que nunca fosse sentir um amor maior que eu, e hoje, sei que aos poucos meu coração está aceitando outro alguém, e isso me deixa feliz.
Essas, são provas de que tudo na vida passa, independente do que aconteça, seja bom ou ruim.É o que me encoraja e me dá vontade de continuar."






"Acho tão bonito casais que duram. Não importa o tempo, o que vale é a intensidade. Querer estar junto vale muito mais do que estar junto há 20 e tantos anos só por comodidade. Sei que estou falando obviedades, mas hoje vi um casal de velhinhos na rua. Acho que o amor, quando é amor, tem lá suas dores bonitas. A gente vê uma cena e o coração fica emocionado. Nos dias de hoje, com tanta tecnologia, com tanta correria, com tanta falta de tempo, com tanto olho no próprio umbigo e nos próprios problemas, com tanta disputa pelo poder, pelo dinheiro, por ter mais e mais, sei lá, acho bonito ver um casal de velhinhos na rua. A mão, enrugadinha, segura a outra mão. A outra mão, por sua vez, segura uma bengala. Falta equilíbrio, sobra experiência. Falta a juventude, sobra história para contar. Falta uma pele lisa, sobram marcas de expressão que contam segredos. Envelhecer não é feio. Em tempos de botox, a gente devia olhar um pouco para dentro. De si. Do outro. Do amor."






Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara. Se arrisca mais, por você. Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calada perante alguns. Muda de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro caminho. Ou vai apenas, pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais fingir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, pôr uma roupa bonita no corpo, um sorriso escandalosamente lindo no rosto e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada. Mais uma coisa. Você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu. Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver.










As engrenagens do coração.

Não consigo me adequar a nenhum grupo de pessoas, nem eles me entendem, nem eu os entendo. 
Talvez eu não seja daqueles que falam muito, eu apenas valorizo as palavras, e só as uso quando me convêm. 
Talvez o meu olhar não brilhe tanto quando o de uma dessas pessoas que se apaixonam fácil, porque talvez exista em mim uma paixão tão grande e pesada que não seja qualquer uma que consegue tirá-la do lugar. 
Talvez eu não seja como você que voa alto, tão alto quanto os prédios de São Paulo, eu estou voando além das montanhas do interior da Bahia. Sozinho eu respiro ar puro.
Enquanto você observa o pôr do Sol pensando em ir dormir, eu estou na cozinha fazendo um café para observar a Lua e ver o Sol nascer. 
A tua pureza não se faz da mesma que a minha, nesse cálice que você permite que todos bebam, eu nunca bebi. Meu amor é puro, único, assim como os carros os corações perdem o valor quando são de segunda mão. E ambos fazem tudo funcionar, maquinas e humanos. 
O coração que muito bate um dia para, o motor que muito funciona um dia quebra. Ambos esquentam. 
O motor encontra uma funcionalidade, e o coração uma diversão. Ambos tolos, pois quem muito trabalha logo se cansa.
O motor precisa de gasolina para se manter ativo, o coração de amor. Ambos tolos, pois na primeira dose se viciam de fontes esgotáveis. Petróleo e amor.
O motor ás vezes quebra, e o coração também. Ambos espertos, pois um motor quebrado, e um coração, quando quebrados recebem mais atenção de seus donos. Mas eles não comemoram, pois são também nessas horas que são jogados fora, para se enferrujarem sozinhos em seus quartos.
Logo, coração é o mesmo que um motor. Ambos espertos, pois sem alguém para tomá-los como seus, jamais funcionariam sozinhos. 
Nunca subestime uma declaração de poucas palavras, boca fechada é sinal de pensamento aberto, todos nós ao fazermos uma declaração ficamos com a mente ocupada demais para pensar em algo além da pessoa que irá recebê-la. 
Não subestime meus passos lentos enquanto todos ao meu redor estão correndo, estou apenas guardando forças para voar quando ganhar asas. 
E se um dia você me pegar chorando, não duvide da minha força, eu apenas estou jogando fora as lágrimas que tirei dos sorrisos fingidos do mundo lá fora, chorando por aqueles que precisam sorrir sem tristeza nos olhos, que precisam ser felizes. 
Se um dia você me flagrar sentado em um banco qualquer, triste e observando as árvores, e me perguntar o motivo dessa tristeza e eu não souber o que dizer, é que eu estou apenas vivendo a tristeza de outro alguém, que eu nem sei quem, mas que precisava ser feliz. 
Se um dia eu acordar de madrugada com medo de um pesadelo, não me julgue por estar pensando coisas ruins antes de dormir, é que eu estou vivendo os medos de outro alguém, que eu nem sei quem, mas que precisava dormir em paz aquela noite. Se na noite seguinte eu dormir de luz acessa, não ria da minha cara e me chame de medroso, é que eu estou vivendo a noite de um garoto de 10 anos, que eu nem sei quem, mas que precisava perder seus medos e dormir de luz apagada aquela noite.
Se um dia eu começar a beber demais, não me julgue, pois estou apenas vivendo a vida de algum bêbado qualquer que adormeceu o seu vício, mas assim que ele se despertar, eu estarei sóbrio novamente. Qualquer vício que tu venhas ter será eterno. Um vício não morre, ele apenas adormece. 
Se você pensa que o meu silêncio é fruto de uma timidez, está enganada. Só me faltam palavras quando o mundo grita alto demais, e só me vem palavras quando o mundo se cala. Por isso fuja comigo para um lugar silencioso, a onde eu possa me ouvir a todo o momento chamando por ti. 
Se um dia eu estiver louco, procurando por alguém por todos os cantos, não me chame de otário, é que assim como um motor eu estou quebrado. É que assim como um motor eu perdi uma de minhas engrenagens, e tenho medo de morrer enferrujado em um quarto escuro.

Autor: Anderson Beowulf

terça-feira, 4 de junho de 2013



Meu nome é cupido. Eu vivo aqui há uns... Sei lá, já vivo na terra há tanto tempo que nem sei mais. Mas nem sempre eu fui esse anjinho de asas que atira flechas que todo mundo conhece, não. Eu já fui muito humano, e muito apaixonado. Há muito tempo atrás... E eu virei cupido por um movimento do destino, foi mais ou menos assim.
Eu sempre fui um jovem sonhador, e sempre muito apaixonado pela vida e pelas belas coisas que ela me dava. Eu tinha na época uns 16 anos, era madrugada de 11 de junho de 1000 d.C. Eu estava muito feliz com a garota dos meus sonhos Demetria. Nós morávamos em Roma, vivíamos muito felizes até que as meia noite aconteceu algo. Eu tive um sonho, sonho esse que me fez ficar acordado o resto da noite. Eu sonhei que alguém me matava, estava nervoso e angustiado nesse sonho. Mas quem me matava não dava pra ver. Ou melhor, eu que não queria enxergar por que quem me matava nesse sonho era Demetria.
De manhã então fui procurá-la, mas não tive coragem de lhe contar meu sonho, categoricamente estranho, simplesmente agi como se nada tivesse acontecido, era manhã de 12 de junho. À noite pra mim foi meio aterrorizante estava na esperança de que o dia fosse melhor, eu a convidei para passarmos juntos em meio a um parque, ela logo aceitou. Um clima romântico estava nesse encontro, o parque era cheio de árvores, um lugar promissor para se fazer até um pedido de casamento.
O dia foi se passando. No final da tarde aparece um homem com más intenções um ladrão fajuto que levou minha linda Demetria, me deixando desacordado no chão com um golpe. Assim que acordei fui atrás da minha amada, mesmo sem saber onde ela estava, sai perambulando pelas ruas com o intuito de encontrá-la. Percorri quase toda a cidade, e nenhum rastro da minha amada. A essas alturas já era noite e preocupado com o que poderia acontecer com minha amada Demetria, não conseguia parar de andar perambulando ali. Lá na frente vi um cemitério a céu aberto e uma mulher deitada no chão, minhas orações aos deuses foram em vão era Demetria morta no chão do cemitério. Quando me deparei com aquela situação me vi desesperado quando eu parei não vi mais sentido na vida e me suicidei tomando veneno que voltei para comprar em um lugar ali perto, veneno, feitos de ervas que até hoje eu não sei o que era. Deitei-me ao lado da minha amada e aos poucos fechando meus olhos dei-me os últimos suspiros de vida.
Assim como Shakespeare, em sua obra, matou Romeu por amor hoje eu sei qual o verdadeiro significado dele. E o motivo de fazer-lhe isso já que eu mesmo me fiz por amor.
Os Deuses do Olímpio vendo meu sacrifício amoroso salvou minha alma no corpo desse anjinho sapeca que dá a chance de hoje todos conhecer a verdadeira face do amor...
E desde aquele tempo até hoje, todos, assim como conhecem o sacrifício de Romeu por sua amada Julieta conhecem o meu , por minha amada Demetria, e decretando assim daquele tempo até hoje o dia do amor, ”o dia dos namorados”.
Feliz dia dos namorados,
Que vocês aproveitem muito esse dia do amor!


Autor: Wendrell Andrade

Dia dos namorados



Segundo a versão mais conhecida. a comemoração teria se originado na Roma antiga, no século III.
O padre Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele casou-se secretamente, apesar da proibição do imperador. Tendo se recusado a renunciar ao Cristianismo, Valentim foi condenado à morte. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.
Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pã (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
O dia dos namorados e comemorado no Brasil desde o ano de 1949 quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior como uma maneira de homenagear os casais apaixonados.A data escolhida foi 12 de junho, véspera do dia de santo Antonio, o santo casamenteiro
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países

Curiosidades:
Muita gente não sabe ,mas existe bodas de namoro,o que meio deixou meio intrigada já que bodas geralmente e usada para comemorar aniversario de casamento.Essas “bodas de namoro” começam desde o primeiro dia e vai ate os  15 anos de namoro.O legal disso tudo e poder fazer uma comemorações temáticas com seu(sua) namorado(a) ou simplesmente curtir o dia ao lado dele(a).
1 dia – Bodas de brisa
1 semana – Bodas de papel alumínio
15 dias – Bodas de estrelas
1 mês – Bodas de beijinhos
2 meses – Bodas de sorvete
3 meses – Bodas de algodão-doce
4 meses – Bodas de pipoca
5 meses – Bodas de chocolate
6 meses – Bodas de sonhos ou pluminhas
7 meses – Bodas de purpurina
8 meses – Bodas de pompom
9 meses – Bodas de pirulitos
10 meses – Bodas de pintinhos
11 meses – Bodas de chicletes
1 ano – Bodas de kama sutra
2 anos – Bodas de dedo-de-moça
3 anos – Bodas de cristal
4 anos – Bodas de quartzo azul
5 anos – Bodas de paixão
6 anos – Bodas de rosas
7 anos – Bodas de tulipas
8 anos – Bodas de flor de jade
9 anos – Bodas de orquídeas
10 anos – Bodas de milagre
11 anos – Bodas de romance
12 anos – Bodas de estrela do mar
13 anos – Bodas de sereia
14 anos – Bodas de doce de leite
15 anos – Bodas de amor eterno